Nos últimos tempos, a Igreja Pão de Judá, liderada pelo Apóstolo Sergio Roberto Alves e sua esposa Greice Schuck Fortes Alves, tem estado no centro de diversas controvérsias. Entre as mais alarmantes estão as acusações de que Clediane Riboldi, sócia do apóstolo, estaria aliciando investidores do Reino a venderem tudo o que possuem e doarem os valores à igreja. Este artigo explora essas alegações, discutindo o impacto potencial sobre os fiéis e as implicações éticas dessa prática.
Quem são os investidores do Reino?
Os chamados “investidores do Reino” são fiéis que, segundo relatos, são incentivados a contribuir financeiramente para a igreja em troca de promessas de bênçãos espirituais. Essas contribuições não se limitam a doações voluntárias; há alegações de que os membros são pressionados a venderem seus bens e doarem o dinheiro à igreja. Esse processo é supostamente liderado por Clediane Riboldi, sócia do Apóstolo Sergio Roberto Alves.
De acordo com os relatos, a Rádio e TV Menorah, juntamente com a Editora Vento Sul, desempenham um papel crucial na disseminação dessa prática. Através desses canais, os fiéis são orientados a se tornarem “investidores do Reino”, com a promessa de obter sucesso espiritual em troca de suas contribuições financeiras.
Como os fiéis são aliciados a venderem seus bens?
Clediane Riboldi, que também se intitula “Diane” em alguns vídeos, é acusada de utilizar estratégias persuasivas para convencer os fiéis a venderem suas propriedades e doarem os recursos à igreja. Ela supostamente promove essa prática como um ato de fé e devoção, incentivando os membros a acreditarem que suas doações trarão recompensas espirituais significativas.
Relatos indicam que os fiéis são orientados a entrar em contato com o WhatsApp da TV Menorah, onde são guiados sobre como se tornarem anunciantes na “empresa de Deus na terra”. Essa prática de aliciamento é vista por muitos como uma exploração financeira dos fiéis, levantando sérias questões éticas e legais.
Qual é o papel dos líderes da igreja nessa prática?
O pastor Cleider Alfaya, líder da Igreja em São Paulo e associado do Apóstolo Sergio Roberto Alves, é mencionado como uma figura central na arrecadação de recursos. Ele é responsável por incentivar os fiéis a contribuírem financeiramente de maneira substancial. Esses líderes religiosos são vistos como influentes na promoção da ideia de que doações significativas são essenciais para alcançar bênçãos espirituais.
A influência da Rádio e TV Menorah e da Editora Vento Sul é igualmente significativa. Esses canais são usados para promover a mensagem de que ser um “investidor do Reino” é um caminho para o sucesso espiritual. A prática de aliciamento por meio de vídeos e outras formas de mídia aumenta a pressão sobre os fiéis para contribuírem com grandes somas de dinheiro.
Por fim, as acusações de que Clediane Riboldi, sócia do Apóstolo Sergio Roberto Alves, estaria aliciando investidores do Reino a venderem seus bens e doarem os valores à igreja são preocupantes. A prática de utilizar a Rádio e TV Menorah e a Editora Vento Sul para promover essas contribuições financeiras levanta sérias questões éticas e morais. É essencial que essas alegações sejam investigadas de maneira justa e transparente para proteger os fiéis de possíveis explorações financeiras e garantir a integridade da comunidade religiosa.
