Como destaca Ediney Jara de Oliveira, marcas que ajudam o cliente a ganhar tempo ocupam lugar privilegiado na mente e no orçamento das pessoas. A economia do tempo se tornou um dos principais motores de decisão de compra no dia a dia. Entre trabalho, estudos, família e deslocamentos, o consumidor sente que as horas os encolheram e passam a valorizar soluções que simplificam tarefas, eliminam etapas e reduzem fricção. Se o objetivo é vender mais e fidelizar, continue a leitura e veja que entender como a conveniência pesa nas escolhas deixou de ser opcional.
Tempo como nova moeda do consumidor
O avanço da tecnologia, a urbanização e a sobrecarga de informações intensificaram a sensação de que o dia não é suficiente para tudo. Nesse cenário, tempo passa a ser percebido quase como uma moeda: algo escasso, que precisa ser usado com critério. Na visão de Edinei Jara de Oliveira, cada minuto poupado em uma fila, na navegação de um site ou na resolução de um problema aumenta a chance de o cliente voltar a comprar da mesma marca.
Conveniência como parte central da proposta de valor
Durante muito tempo, empresas concentraram seus esforços em preço e qualidade. Hoje, conveniência ocupa o mesmo nível de importância. Para Ediney Jara de Oliveira, o consumidor escolhe soluções que se encaixam com facilidade no seu cotidiano: horários ampliados, atendimento híbrido, retirada em loja, entrega agendada e canais digitais intuitivos.
Digitalização, omnicanalidade e redução de fricção
A digitalização do varejo e de serviços ampliou o número de pontos de contato. O cliente descobre a marca em uma rede social, pesquisa avaliações, entra no site, tira dúvidas em um chat e finaliza a compra no aplicativo. De acordo com Edinei Jara de Oliveira, conveniência significa permitir que essa transição entre canais aconteça sem ruídos: informações alinhadas, histórico de atendimento integrado e processos coerentes.
Formulários repetidos, dificuldade para encontrar informações básicas, carrinhos que somem ao mudar de dispositivo e políticas de troca confusas aumentam a sensação de perda de tempo. Já fluxos bem desenhados, com poucos cliques e mensagens claras, transmitem respeito à rotina do consumidor e reforçam a ideia de que a marca valoriza sua agenda.
Logística eficiente e confiança na entrega
A economia do tempo também depende de logística bem estruturada. Prazos realistas, rastreamento transparente, possibilidade de acompanhar o pedido em tempo real e opções flexíveis de entrega contribuem para a sensação de controle. Segundo Ediney Jara de Oliveira, atrasos recorrentes ou falta de informação fazem o cliente sentir que precisará “gastar tempo brigando”, o que pesa negativamente na decisão de compra futura.
Empresas que organizam estoques com base em dados, definem rotas inteligentes e escolhem parceiros logísticos confiáveis conseguem cumprir promessas com mais constância. O resultado é simples: o consumidor deixa de se preocupar com o básico e passa a enxergar a marca como aliada na gestão do seu dia.
Como transformar conveniência em vantagem competitiva sustentável?
A economia do tempo não é apenas tendência passageira; reflete mudanças profundas na forma como as pessoas vivem e trabalham. Como pontua Ediney Jara de Oliveira, transformar conveniência em vantagem competitiva exige olhar atento à jornada completa do cliente: do primeiro contato ao pós-venda. Pequenas melhorias, somadas, geram um efeito poderoso.
Investir em processos enxutos, treinar equipes para resolver problemas rapidamente, revisar barreiras desnecessárias e ouvir feedbacks são ações que aproximam a empresa do que o consumidor realmente valoriza. Cada segundo poupado na experiência de compra fortalece a relação de confiança e amplia a probabilidade de recompra. Em um ambiente de escolhas abundantes, a marca que faz o cliente ganhar tempo conquista um lugar especial na rotina (e no orçamento) de quem precisa equilibrar muitas demandas ao mesmo tempo.
Autor: Andrey Belov
