A evolução genética e sanitária dos cavalos crioulos tem ganhado destaque no cenário agropecuário brasileiro. E o empresário e fundador Aldo Vendramin elucida que compreender esses avanços é essencial para garantir desempenho, saúde e longevidade dos animais. Ele reforça que técnicas modernas de manejo e pesquisas recentes oferecem novas oportunidades para criação mais segura e eficiente.
Nos últimos anos, estudos aprofundaram a compreensão da imunidade dos cavalos crioulos, especialmente em relação a doenças endêmicas e desafios sanitários regionais. O desenvolvimento de protocolos de vacinação mais eficazes, a melhoria da nutrição e o monitoramento constante de agentes patogênicos têm fortalecido significativamente a capacidade de resposta imunológica dos animais. Isso significa menor incidência de doenças, redução de perdas produtivas e melhor desempenho em provas e atividades de trabalho.
Neste artigo conceituamos a importância de pesquisar que envolvam o bem estar e qualidade de vida ao animal que vem sendo cada vez mais frisadas nos eventos, no cuidado diário e até para os negócios. Confira a seguir!
O papel da genética na evolução da sanidade dos crioulos
Os programas de melhoramento genético desempenham papel decisivo na evolução da sanidade equina, pois como apresenta o senhor Aldo Vendramin, criadores que investem em linhagens comprovadamente resistentes têm observado animais mais preparados para enfrentar desafios ambientais e sanitários. A seleção genética cuidadosa reduz a ocorrência de enfermidades hereditárias e contribui para esforços que fortalecem todo o plantel nacional.

Junto a isso, avanços no mapeamento genômico têm permitido identificar características específicas relacionadas à resistência imunológica, esse conhecimento abre espaço para criação mais assertiva, na qual cada combinação genética é pensada para otimizar desempenho, rusticidade e bem-estar do animal. Essa abordagem também eleva o padrão dos leilões, treinamentos e competições, reforçando a reputação da raça crioula.
Sanidade reforçada por novos protocolos de vacinação
Estudos recentes revelaram que éguas vacinadas no final da gestação transferem mais anticorpos para os potros, oferecendo proteção imunológica ampliada nos primeiros meses de vida, período crítico para o desenvolvimento saudável dos animais. Segundo Aldo Vendramin, esse achado científico trouxe impacto direto na forma como os criadores organizam protocolos de vacinação e cuidados reprodutivos.
O fortalecimento da imunidade desde cedo reduz riscos de infecções por agentes comuns nas propriedades rurais, como parasitas, vírus respiratórios e doenças bacterianas. Com isso, práticas de biossegurança mais rigorosas como higienização de ambientes, controle de vetores e manejo adequado das instalações, complementam as medidas que mantêm os crioulos saudáveis ao longo de toda a vida.
Nutrição estratégica como base para imunidade elevada
A alimentação é um dos pilares da sanidade equina, e avanços recentes mostram que formulações nutricionais específicas fortalecem o sistema imunológico dos crioulos. As dietas balanceadas, ricas em fibras, vitaminas antioxidantes e minerais essenciais contribuem para maior resistência a doenças e melhor resposta a desafios fisiológicos intensos, como treinamento, transporte ou mudanças climáticas.
A inclusão de probióticos, prebióticos e aditivos naturais também vem ganhando espaço, já que, esses componentes favorecem o equilíbrio da microbiota intestinal, essencial para imunidade, e auxilia na absorção de nutrientes. Tal como expõe Aldo Vendramin, o alinhamento entre nutrição, genética e manejo garante desempenho superior tanto em competições quanto em rotinas de trabalho no campo.
Tecnologia e monitoramento sanitário: uma nova era no manejo equino
A digitalização chegou definitivamente ao setor de criação de cavalos de raça. Softwares de gestão, exames laboratoriais avançados e ferramentas de monitoramento em tempo real permitem acompanhar a saúde dos animais com mais precisão. A partir do uso desses recursos é possível facilitar a identificação precoce de problemas, melhorar o controle de parasitas e tornar o manejo diário mais eficiente.
Além de que, exames sorológicos e testes rápidos agilizam decisões em momentos críticos, evitando surtos e garantindo a segurança do plantel. O uso de chips de monitoramento, sensores e dados de desempenho está se popularizando entre criadores, oferecendo indicadores valiosos para ajustar treino, alimentação e cuidados veterinários. A combinação entre ciência e tecnologia cria um ambiente mais seguro e produtivo para os crioulos, frisa Aldo Vendramin.
Bem-estar animal como diferencial competitivo
O bem-estar é cada vez mais discutido no setor, e boas práticas de manejo se tornaram prioridade para criadores sérios. Ambientes limpos, manejo gentil, rotina de exercícios adequada e acompanhamento veterinário regular fazem parte de um ciclo de cuidados que se reflete diretamente na imunidade dos animais. Cavalos crioulos bem tratados respondem melhor a vacinas, treinamentos e desafios sanitários, apresentando maior longevidade e qualidade de vida.
O bem-estar também influencia a valorização do animal no mercado, informa o senhor Aldo Vendramin, dado que Crioulos criados em sistemas responsivos e sustentáveis ganham destaque em rankings, leilões e competições, reforçando a imagem da raça como referência de performance e rusticidade.
Um futuro promissor para criadores e animais
Os avanços científicos e tecnológicos na sanidade e imunidade dos cavalos crioulos mostram que a raça segue em evolução contínua. Investir em conhecimento, manejo adequado e práticas sustentáveis é o caminho para criar animais mais fortes, resistentes e competitivos.
Para 2026, a tendência é que a integração entre genética, nutrição e tecnologia se fortaleça ainda mais, elevando o padrão da criação de crioulos no Brasil. Aldo Vendramin resume que esse conjunto de inovações posiciona a raça como uma das mais promissoras do país, unindo tradição, ciência e excelência produtiva.
Autor: Andrey Belov



