Conforme comenta Fernando Trabach Filho, administrador de empresas, o desemprego é um dos indicadores econômicos mais importantes para avaliar a saúde financeira de um país. Pois, quando os índices de desemprego estão elevados, os efeitos são percebidos não só na economia, mas também no bem-estar social da população. Com isso em mente, ao longo deste artigo, você vai entender como o desemprego afeta a economia de um país, quais são seus impactos sociais e econômicos.
Os impactos econômicos do desemprego
O desemprego gera consequências diretas e indiretas para a economia de qualquer nação. Isto posto, quando há uma grande quantidade de pessoas fora do mercado de trabalho, ocorre uma diminuição no consumo, já que as famílias passam a priorizar apenas os itens essenciais e deixam de investir em bens e serviços não essenciais.
Inclusive, isso também impacta diretamente a produção das empresas, que, por sua vez, também podem ser forçadas a reduzir seus quadros de funcionários, criando um ciclo negativo. Segundo Fernando Trabach Filho, o aumento do desemprego também compromete a arrecadação de impostos. Já que menos pessoas trabalhando significa menos pagamentos de tributos como imposto de renda, contribuições previdenciárias e outros encargos.
Logo, o governo tem menos recursos para investir em áreas fundamentais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura. Além disso, o desemprego afeta a confiança dos investidores, como alude o administrador de empresas Fernando Trabach Filho. Pois, um país com altas taxas de desocupação tende a ser visto como economicamente instável, o que pode afastar investimentos estrangeiros e reduzir o crescimento econômico no médio e longo prazo.
Como o desemprego influencia os aspectos sociais?
O desemprego não traz apenas prejuízos financeiros. Até porque, seus efeitos sociais são igualmente significativos. De acordo com Fernando Trabach Filho, a falta de oportunidades de trabalho gera aumento na desigualdade social, já que grande parte da população passa a viver com recursos insuficientes para atender às necessidades básicas.
Outro ponto preocupante é o aumento dos problemas relacionados à saúde mental. Já que pessoas desempregadas estão mais propensas a desenvolver quadros de ansiedade, depressão e estresse, especialmente quando permanecem longos períodos sem recolocação profissional. O que gera sobrecarga nos sistemas públicos de saúde e agrava ainda mais os desafios sociais.
Além disso, o desemprego pode contribuir para o crescimento da informalidade, pois muitos trabalhadores, na tentativa de obter alguma renda, passam a atuar sem garantias legais, sem acesso a direitos trabalhistas e previdenciários. Uma situação que perpetua a vulnerabilidade social e econômica dessas pessoas.
Quais são as principais consequências de longo prazo?
Quando o desemprego se mantém elevado por longos períodos, as consequências para a economia e para a sociedade tornam-se ainda mais graves. Um dos principais riscos é a perda de qualificação profissional, já que os trabalhadores, fora do mercado, deixam de atualizar seus conhecimentos e habilidades.
Outro problema relevante é o aumento da evasão escolar, conforme enfatiza o administrador de empresas Fernando Trabach Filho. Pois, em muitos casos, jovens abandonam os estudos para tentar ajudar na renda familiar, o que compromete sua qualificação e reduz suas chances futuras de conquistar boas oportunidades no mercado. Ademais, o desemprego estrutural, que ocorre quando há um descompasso entre as vagas disponíveis e a qualificação dos trabalhadores, torna-se mais evidente.
Enfrentar o desemprego é um desafio coletivo
Em conclusão, o desemprego é um fenômeno que impacta diretamente tanto a economia quanto os aspectos sociais de um país. Isto posto, compreender como os efeitos do desemprego é fundamental para desenvolver políticas públicas eficazes e criar estratégias que promovam o crescimento sustentável. Assim sendo, é necessário que governo, empresas e sociedade atuem de forma conjunta para criar condições que estimulem a geração de empregos, a qualificação profissional e o fortalecimento da economia.
Autor: Andrey Belov
